domingo, dezembro 26, 2004

A falta de tempo continua...

Ainda dentro do esquema de postar um texto que não é meu pq eu não tenho tido tempo pra escrever absloutamente nada, vou colocar um texto aqui embaixo q recebi há alguns meses e que deveria ter sido postado na primavera, mas que acabei num colocando... De qualquer forma, o texto é da Rosana Braga (www.rosanabraga.com.br) e eu achei bonito, apesar de num ser chegado em auto-ajuda e coisas do gênero.

Acredito eu que semana que vem eu já vou conseguir arrumar um tempo pra escrever algo de útil e visitar os outros blogs... Lá vai:


É primavera... tempo de amar!


Há tempos venho pensando em escrever sobre o amor de quem ama só... Não por não ser correspondido, nem por cultuar a solidão... Mas o amor de quem se sabe merecedor de si mesmo, amante da vida e todas as suas magníficas razões para que, portanto, ame.

As pessoas costumam me perguntar se só é possível ser feliz ao encontrarmos nossa cara-metade... Costumam questionar as possibilidades de satisfação e alegria quando estamos a sós com a gente mesma... E assim, dedico este artigo a quem ama, simples e tão somente ama.

Sobretudo porque é primavera... e mesmo que fosse verão, outono ou inverno; mas, sobretudo, porque é primavera. Tempo de flores, cores, inspiração e muitos mais sorrisos, sinto-me tomada por um amor que é singular, ímpar, que não necessita de par.

Curioso... o amor parece estar sempre em busca... pedindo por complemento, por laços... E realmente acredito nisso. Entretanto, sei que é absolutamente possível e até provável que passemos muitas temporadas de laços desfeitos sem que isso signifique saudade ou dor, lamento ou perda.

Ao contrário, podemos descobrir estradas encantadas, palavras que ainda não foram ditas, sentimentos escondidos, alegrias que ainda não foram saboreadas... porque de fato nunca estamos sós. Somos sempre ?nós?... eu e um outro ?eu? superior, mais sábio, mais forte, mais equilibrado. Um ?eu? que me acrescenta, que me engrandece, que me assoberba com sua existência quase misteriosa dentro de mim mesma.

Você conhece esse seu ?eu??! Você o tem bem aí dentro, pode apostar! E aposte ainda mais: que ele é apaixonante e surpreendente. Aproveite! É primavera! Faça um convite para um passeio...

Proponha-se a andar descalço na terra, na grama, na beira do mar... Permita-se olhar para o céu, fechar os olhos e sentir o sol penetrar em seus poros... Deixe-se esparramar num chão que lhe agrade... numa sensação que lhe desperte... num encontro que lhe faça perceber que é na simplicidade que o amor está!

Entregar-se ao amor por si, mais do que auto-estima, é reconhecer-se como ente divino, cujo exemplar só existe um: você! Não sabe como? Este é, certamente, um bom momento. Olhe para as árvores, cheias de flores... para as ruas, cheio de pétalas. Olhe para cima e perceba todas as nuances que lhe são propostas. Olhe para baixo e siga seus próprios pés. Eles talvez não andem por um novo caminho, mas certamente podem ter um novo jeito de caminhar.

E, por fim, tenha humildade diante da esplendorosa festa desta estação... Porque eu tenho certeza que dentro do seu ?eu? mora um amor que deseja desabrochar, florescer, acordar... feito flor, feito coração, feito gente linda que você é!



domingo, dezembro 12, 2004

Sem tempo até pra dormir

Povo freqüentador deste blog, estou aqui para avisar que não abandonei de forma alguma esta casinha, apenas não tenho tido tempo nem pra dormir esses últimos dias. Como isso ainda vai durar por pelo menos uma semana, vou presentear vocês com alguns textos que li, gostei e achei interessantes para postar em momentos oportunos. Esse aqui eu achei muito legal, principalmente por ter lido logo após ter voltado de Blumenau e ouvido muitas das coisas abaixo citadas. Divirtam-se!!

Língua brasileira

Bah! Chega de confusão...
Por Kledir Ramil

"Outro dia encontrei um mandinho, um guri desses que andam pela rua sem carpim, de bragueta aberta, soltando pandorga. Eu vinha de bici, descendo a lomba para ir na lancheria comprar umas bergamotas..."

Se você não é gaúcho, provavelmente não entendeu nada do que eu estava contando. No Rio Grande do Sul a gente chama tangerina de bergamota e carne moída de guisado. Bidê, que a maioria usa no banheiro, é o nome que nós demos para a mesinha-de-cabeceira, que em alguns lugares chamam de criado-mudo. E por aí vai. A privada nós chamamos de patente. Dizem que isso começou com a chegada dos primeiros vasos sanitários de louça, vindos da Inglaterra, que traziam impresso "Patent" número tal. E pegou.

Ir aos pés no RS é fazer cocô. Eu acho trielegante, poético. "Com licença, vou aos pés e já volto." Uma amiga carioca foi passear em Porto Alegre e precisou de um médico. A primeira coisa que ele perguntou foi: "Vais aos pés normalmente, minha filha?" Ela na mesma hora levantou e começou a fazer flexão.

O Brasil tem dessas coisas, é um país maravilhoso, com o português como língua oficial, mas cheio de dialetos diferentes.

No Rio é "E aí, merrmão? CB, sangue bom! Vai rolá umach paradach". Até eu entender que merrmão era "meu irmão" levou um tempo.

Em São Paulo eles botam um "i" a mais na frente do "n": "Orra meu! Tô por deintro, mas não tô inteindeindo." E no interiorrr falam um erre todo enrolado: "a Ferrrnanda marrrcô a porrrteira." Dá um nó na língua. A vantagem é que a pronúncia deles no inglês é ótima.

Em Mins, quer dizer, em Minas, eles engolem letras e falam Belzonte, Nossenhora e qualquer objeto é chamado de trem. Lembrei-me daquela história do mineirinho na plataforma da estação. Quando ouviu um apito, falou apontando as malas: "Muié, pega os trem que o bicho tá vindo."

No Nordeste, é tudo meu rei, bichinho, ó xente. Pai é painho, mãe é mainha, vó é vóinha. E para você conseguir falar com o acento típico da região, é só cantar sempre a primeira sílaba de qualquer palavra numa nota mais aguda do que as seguintes.

Mas o lugar mais curioso de todos é Florianópolis. Lagartixa eles chamam de crocodilinho de parede. Helicóptero é avião de rosca (que deve ser lido rôchca). Carne moída é boi ralado. Se você quiser um pastel de carne precisa pedir um envelope de boi ralado. Telefone público, o popular orelhão, é conhecido como poste de prosa e a ficha de telefone é pastilha de prosa. Ovo eles chamam de semente de galinha e motel é lugar de instantinho. E a pronúncia correta de d+e é "di" mesmo e não "dji" como a gente fala. Também t+i é "ti" e não "tchi". Dizem que vem da colonização açoriana, mas eu acho que essa pronúncia vem sendo potencializada pela influência do castelhano, com a invasão de argentinos no litoral catarinense sempre que chega o verão. Alguma coisa eles devem deixar, além do lixo na praia.

Em Porto Alegre, uma empresa tentou lançar um serviço de entrega em domicílio de comida chinesa, o Tele China. Só que um dos significados de china no RS é prostituta. Claro que não deu certo. Imagina a confusão, um cara pede uma loira às 2 da manhã e recebe a sugestão de frango xadrez com rolinho primavera. Banana caramelada! O que é que o cara vai querer com uma banana caramelada no meio da madrugada?

Tudo isso é muito engraçado, mas às vezes dá problema sério. A primeira vez que minha mãe foi ao Rio de Janeiro, entrou numa padaria e pediu: "Me dá um cacete!!!" Cacete para nós é pão francês. O padeiro caiu na risada e a chamou num canto, tentando contornar a situação. Ela ingenuamente emendou: "Mas o senhor não tem pelo menos um cacetinho?"

domingo, dezembro 05, 2004

Ira!

Acabei de chegar do show do Ira!, no Aramaçan (um clube aqui do ABC), que ainda por cima teve a abertura de um músico sensacional que toca apenas rocks clássicos, o Russo.

E como se não bastassem dois ótimos shows, a companhia era ainda melhor... Não é, Flavinha? :-)


"Como eu sou um girassol, você é meu sol..."

(Ira! - "O Girassol")

quarta-feira, dezembro 01, 2004

Reviravolta

You Take my Breath Away
(Freddie Mercury)

Look into my eyes and you'll see
I'm the only one
You've captured my love
Stolen my heart
Changed my life
Everytime you make a move
You destroy my mind
And the way you touch
I lose control and shiver deep inside
You take my breath away.

You can reduce me to tears
With a single sigh
Every breath that you take -
Any sound that you make
Is a whisper in my ear
I could give up all my life for just one kiss
I would surely die
If you dismiss me from your love
You take my breath away.

So please don't go
Don't leave me here by myself
I get ever so lonely from time to time
I will find you
Anywhere you go, I'll be right behind you.
Right until the ends of the earth
I'll get no sleep till I find you to tell you
That you just take my breath away.

I will find you
Anywhere you go, I'll be right behind you.
Right until the ends of the earth
I'll get no sleep till I find you to tell you
When I've found you -
I love you.

sexta-feira, novembro 26, 2004

Em busca de uma resposta

Às vezes fugimos para tentarmos nos encontrar. Saímos procurando respostas, novos caminhos, um sentido ou motivo, qualquer coisa que nos tire da escuridão em que nos encontramos.

Comigo não foi diferente. Dirigi por centenas de quilômetros, cruzei estados, tentei me afastar de tudo e de todos, como se com isso pudesse, num piscar de olhos, mudar tudo o que acontecia.

Mas não foi isso o que aconteceu por lá. A diversão, por mais sadia que tenha sido, as companhias e as palhaçadas não me impediram de continuar sentindo dor, continuar sentindo a mesma faca que dilacerava meu peito e derramava lágrimas de meus olhos.

Dei-me conta então que fugir e mudar de ares não iria levar embora meu sofrimento. Não era estar em São Bernardo, São Paulo ou Blumenau que faria a diferença, pois era dentro de mim em que estavam os problemas e eu os levaria onde quer que fosse.

Porém, se não consegui abandonar meus problemas, se não consegui levar-me para longe deles, ainda assim a viagem surtiu o efeito desejado, pois de lá talvez tenha trazido as respostas, a solução desejada. E digo isso porque, quando voltei, minha mente se fez lúcida, ficando de repente muito claro que a resposta estava aqui mesmo, em minha vida.

Fugi buscando uma resposta. E foi necessário fugir para perceber que ela estava aqui mesmo, o tempo inteiro. E a resposta é muito simples: Viva!

sábado, novembro 20, 2004

Murphy Returns!

Segunda-feira, 11 de outubro de 2004. Enquanto nuvens um tanto quanto acinzentadas ameaçavam a cidade de Blumenau, perto dali um sol escaldante tomava conta e iluminava a tranqüila e quase deserta praia de Perequê, próxima ao Balneário Camboriú. (Tudo bem, vai, exagerei, o sol não estava tão escaldante assim, mas estava quente o suficiente pra deixar meu pescoço vermelho).

Após um rápido mergulho na fria água do mar (pqp, ô agüinha gelada!), na qual o Nihil, vulgo homem selvagem (uma pequena variação da vaca selvagem citada no primeiro post da Oktober), descobriu que a nota nova de R$ 10 bóia, decidimos dar um passeio ao sol em direção ao único barzinho-lanchonete que havia à beira da praia, aproveitando também para nos secar e para observar as poucas (porém lindas) mulheres que por lá se encontravam.

E foi então que nós as vimos. Eram 3 lindas meninas, sozinhas, conversando sentadas na areia, em frente à entrada da casa que possivelmente deveria pertencer a alguma delas. Eu não resisti, fiquei encantado com a que, na minha opinião, era a mais bonita delas e fiz algo que não costumo fazer, ou que não fazia desde os tempos que ia à praia com o meu melhor amigo, quase irmão: passei por ela e olhei-a bem no fundo de seus olhos.

Pois qual não foi a minha surpresa quando percebi que a menina também estava olhando !? Como aquilo era possível? Como uma menina linda daquelas estava olhando para um cara que, não só era o baixinho dos três, mas que também tinha acabado de se lembrar que a sunga que estava usando havia sido comprada antes de seus 25 anos, época na qual ganhou um pouquinho mais de corpo e, conseqüentemente, ficou com a bunda maior? Não dava pra acreditar!

Mas era verdade. E mais ainda, as amigas dela começaram a dar aquelas olhadas de rabo de olho pra mim e virar de volta para a menina, como se estivessem dizendo "ele tá olhando pra você, tá olhando pra você!!".

Enquanto isso nós continuávamos caminhando e eu olhando, comunicando pros outros dois o interesse contínuo das meninas. Era a situação perfeita, três meninas lindas e sozinhas pra três caras também sozinhos (vocês num acharam que eu ia falar que os três eram bonitos também, né?).

E foi então que Murphy apareceu, na forma de espírito de porco à moda Cosmo Kramer*... Conforme eu andava, encantado com aquele doce olhar a mim dirigido, sem querer derrubei toda a roupa que estava nas minhas mãos e me embananei ainda mais pra pegar tudo de volta...

E lá se foi todo o encanto...



* Pra quem não conhece, Cosmo Kramer é um personagem da série "Seinfeld", conhecido por suas bizarrices e trapalhadas, dentre as quais encontra-se o péssimo costume de tropeçar e trombar por todo lugar que anda.

sábado, novembro 13, 2004

Por uma vida menos ordinária

Acredito ter sido um tanto quanto injusto no post anterior ao chamar de "maldita" a tão famosa pílula vermelha. Tal adjetivo de maneira alguma expressa o que realmente penso e sinto e apenas retrata um momento turbulento e deveras dolorido pelo qual passei.

Não, não pode ser maldita a tal red pill. A dor faz parte da vida e senti-la significa exatamente isso: ter vivido. Significa não passar incólume, participar, não se tornar um parasita que assiste de camarote ao desempenho dos demais. E mais: a dor também significa ter, de alguma forma, amado. Não importa o quê ou quem se amou, não importa se foi homem, mulher, filhos, pais, avós ou até um bichinho de estimação. Não faz a menor diferença... O que importa é que só sente ou sentiu dor aquele que um dia na vida amou.

Pode ser que ao sofrermos certas decepções fiquemos um tanto ressentidos e receosos em permitir a nós mesmos novamente sentir, abrir o coração para o mundo, com um medo terrível de que mais uma vez tudo se acabe em dor e sofrimento. Contudo, qual será o sentido de se desistir de buscar o amor, o sentir, o viver? Será realmente mais divertido, mais fácil e reconfortante viver superficialmente? Ou será que a superficialidade um dia cansa, torna-se entendiante, insuportável?

Só quem já conheceu o amor consegue entender. Só quem já se permitiu amar e ser amado(a) sabe que vale a pena cada instante, cada sorriso, abraço, beijo, olhar... cada batimento cardíaco descompassado dentro do peito. Só quem realmente amou sabe que, por mais dores que tenham sido sentidas, ainda assim valeu a pena... Pois só quem amou sabe que existe sim um sentido para vida. Do contrário, de que valeria a pena estar aqui?

Só quem amou sabe que, apesar de tudo, faria tudo novamente. Você tinha razão, caro amigo Objecto: eu vivi e foi muito bom. E não vou de maneira alguma desistir de lutar por meus sonhos, meus desejos e meus ideais. Não vou desistir de lutar por tudo que sempre quis, pois se um dia desistir disso tudo, "it's over".

A dor acontece para aprendermos com nossos próprios erros, refletir sobre nossas ações, redirecionar nossos caminhos, redefinir prioridades e caminhos. Foi isso que fiz e, a não ser o "maldita", não retiro nada do que escrevi no último post. Eu aprendi muita coisa, sim, coloquei meus pés no chão, passei a enxergar a vida de forma mais madura e objetiva. Mas não desisti de absolutamente nada do que sempre quis pra mim. Farei as coisas com muito mais calma, critério e sabedoria. Mas eu vou à luta. Pois estou livre e pronto pra Outra...


When you love someone
(Adams/Peters/Kamen)

Performed by Bryan Adams


When you love someone - you'll do anything
You'll do all the crazy things that you can't explain
You'll shoot the moon - put out the sun
When you love someone

You'll deny the truth - believe a lie
There'll be times that you'll believe you can really fly
But your lonely nights - have just begun
When you love someone

When you love someone - you'll feel it deep inside
And nothin' else can ever change your mind
When you want someone - when you need someone
When you love someone...

When you love someone - you'll sacrifice
You'd give it everything you got and you won't think twice
You'd risk it all - no matter what may come
When you love someone
You'll shoot the moon - put out the sun
When you love someone

quinta-feira, novembro 11, 2004

A maldita pílula vermelha

Eu tenho pensado em escrever sobre isso já há alguns meses, desde que o Objecto e eu ficamos um bom tempo conversando depois de uma festa, dando voltas e mais voltas com o carro pelo quarteirão da casa dele.

"The Matrix doesn't have you anymore, my friend", foi o que ele disse. E ele tinha toda razão, pois a grande verdade é uma só: quando você vive, quando mergulha de corpo e alma, baixa a guarda e se permite sentir, não tem mais volta. E infelizmente não é só de alegrias que a vida é feita, há também muita tristeza e muito, muito aprendizado.

Acho que aprendi muita coisa da pior forma possível. E uma das coisas que aprendi é algo que se ouve muito por aí, mas que é um tanto quanto difícil de acreditar a princípio: que nesta vida só podemos contar com nós mesmos, absolutamente mais ninguém.

Claro que nós temos amigos em que podemos confiar. Poucos, é verdade, mas temos, não estou aqui dizendo que as pessoas não se importam umas com as outras, pelo menos não todas. Mas existem situações em que ninguém pode ajudar e temos que estar preparados pra isso. E a verdade é que nós nunca estamos...

Também aprendi que pra tudo tem limite, absolutamente tudo. Não existe regra sem exceção e nós temos que aprender a reconhecê-las. Sabem aquele ditado do "melhor se arrepender do que fez, do que se arrepender do que não fez"? Pois é... Pra ele também tem... Regras, ditados, sonhos, crenças e ideais são lindos quando se tem 16 anos de idade ou quando ainda se vive fora do mundo real. Porém, depois de tomada a pílula vermelha tudo se torna muito mais complicado.

Quanto ao amor... Bom, eu ainda tenho que aprender muita coisa sobre essa matéria...

domingo, novembro 07, 2004

Oktoberfest e o metrossexualismo

Durante a viagem, dentre os diversos assuntos inúteis filosofados (afinal, o que três caras que vão pra Oktoberfest podem fazer além de discutir besteira e ficar olhando mulher na rua?), apareceu o metrossexualismo. O Nihil e o Shadow defendiam que nós três éramos metrossexuais, afinal, cada um à sua maneira estava preocupado com sua aparência. Eis então que começa a discussão:

Tex: - Pára com isso, pra mim esse negócio de metrossexualismo é mais conhecido como a velha viadagem! Isso é coisa de David Beckham!

Nihil: - Ah, não, o Beckham é uma espécie de papa do metrossexualismo, ele é o top, nós somos metrossexuais em um nível menos elevado. E não dá pra chamar de viado o cara que come a Posh Spice(atual Victoria Beckham).

Tex: - Peraê!!! Num é bem assim, não confunda viadagem com homossexualismo! São coisas bem diferentes, nem todo metrossexual é viado e vice-versa. Outro dia mesmo falei pra um amigo gay que ele é o viado mais preconceituoso que eu já vi! Pra mim metrossexual é aquele cara que não só faz as unhas, como também pinta com esmalte! Ou aquele que fica 20 horas se arrumando pra sair, preocupado se a roupa tá combinando ou não! Ou seja, não é homossexualismo, mas é coisa de viado!

O castigo então veio a cavalo. Horas depois, arrumando-me pra ir à Oktoberfest, olhei para mim mesmo e fui assaltado por uma dúvida cruel. Virei então pro Nihil e disse:

Tex: - Posso fazer uma pergunta metrossexual?

Nihil (rindo): - Qual?

Tex (mostrando a calça e a camiseta): - Tá combinando !?

E então só ouvi o Shadow dando gargalhadas de dentro do banheiro...

terça-feira, novembro 02, 2004

De cara nova

Já que eu resolvi levar o blog a sério novamente e voltar a escrever com uma periodicidade decente (umas duas vezes por semana), resolvi também que já estava na hora de mudar a cara dele e fazer algo próprio. Quem me conhece sabe que gosto de fazer as coisas por mim mesmo, então um blog meu tem que ter um layout feito por mim... E aqui está ele! Eu sei que meu amigo Objecto vai me xingar porque mais uma vez fiz um fundo escuro com letra clara, vai reclamar dizendo que ele não enxerga, mas, fazer o quê, eu não gosto de fundo claro! :-) Ainda mais se é pra eu usar minha criatividade!

Pra terminar, eu queria avisar ao pessoal que tem mais ou menos a minha idade que, a partir de ontem, a TV Cultura começou a passar novamente Anos Incríveis! Só quem viu sabe o quanto essa série era boa, pra mim a melhor de todos os tempos (junto com Seinfeld, lógico). Hoje eu assisti ao segundo episódio, quase em êxtase, já que agora posso ver com a tecla SAP ligada (quando passava antes eu num sabia muito inglês pra isso e nem tinha TV com SAP... hehe). Eu recomendo a todos que nunca viram essa série a assisti-la! Quem se interessar, pode marcar, TV Cultura, às 18:30 (só não sei se é de seg à sexta ou se sábado também tem).

E viva Kevin Arnold!!

quarta-feira, outubro 27, 2004

Oktoberfrases

- Eu pedi um Menthos e ela me deu um Trident. Mas num tem problema, ela é bonita...

(Shadow para Tex, conformado, após tentar comprar bala em um dos mini-caixas bombonieres da Oktoberfest. O detalhe é que existem milhares deles pela festa e absolutamente todas as vendedoras sãoo maravilhosas).

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Piadinha infame:

Nihil: - ... Então, a PROEB, que é o espaço onde a Oktoberfest é realizada, fica pra lá...
Shadow: - Mas que diabo quer dizer PROEB ?
Nihil: Humm... num sei...
Tex (dirigindo): Humm.. Deve ser "Porra Reservada para Organização de Evento de Bebedeira" !!

(PS: Segundo o cartãoo de um funcionário do local, PROEB significa: Fundação PROmotora de Exposições de Blumenau... E não me perguntem onde foi que enfiaram o "F" de Fundação!)

sexta-feira, outubro 22, 2004

The Savage Fellowship

Gente, o texto abaixo é grande, mas eu tinha que falar da viagem em si antes de contar todas as besteiras e palhaçadas que aconteceram... Além do mais, não é fácil resumir quatro dias em um só post! Mas eu prometo que os próximos textos não serão longos, podem acreditar, eu já escrevi!

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Era madrugada de sexta para sábado, o último feriado prolongado. Tomei um café bem forte, entrei no carro e parti para pegar meus companheiros para nossa longa viagem rumo à Blumenau. Se o trajeto já era longo, a coisa se tornava ainda pior, já que eu tive que sair daqui de São Bernardo do Campo, passar em Moema pra pegar o componente número um, o Nihil, e após isso ir até o Belenzinho pra pegar o número dois, o Shadow. Pra quem não é de São Paulo, isso significa que eu dei a volta ao mundo pra pegar todos e ainda rumar para a famosa Rodovia da Morte (Urgh! Eu, hein?), a Régis Bittencourt (BR-116), já que cada um desses locais fica num canto.

Excluindo-se o fato de que a gracinha do sr. Nihil havia acabado de quebrar o dedo na sua aula de Iai-do e estava com uma tala no mesmo (ou seja, eu tinha que dirigir a viagem inteira de qualquer jeito, já que o Shadow só tem carta pra moto), a viagem transcorreu sem maiores problemas, com exceção do tempão que passamos quase parados na serra próxima à divisa SP-PR. No entanto, quando estávamos pouco depois de Joinville tivemos uma visão: à nossa esquerda via-se uma praia linda, maravilhosa, quase deserta, acompanhada de um baita sol das 10:30 da manhã e que nos sussurrava: venham... venham... Bom... Tivemos que ir! Chato isso, não? Hehe. Ficamos lá por uns 45 min e então continuamos a viagem.

O resto foi normal... Chegamos em Blumenau, fomos ao shopping almoçar (ê coisa de paulista!), passeamos um pouco na cidade e voltamos pra dar aquela descansadinha básica pra agüentar a festa à noite...

A festa em si é legal e mais legal ainda foi conseguir pagar meia entrada nos três dias com a minha carteirinha vencida da faculdade. O único problema é que agora a festa é patrocinada e só tem chopp Kaiser... Ninguém merece! Tirando isso, o resto é bem interessante, o lugar tem vários pavilhões com músicas variadas e até um mini parque de diversões, além de várias barraquinhas de comida.

O domingo foi meio chato, choveu, nós estávamos cansados e não fizemos muita coisa. Além disso, a festa estava meio vazia, mesmo com a chuva tendo parado. Em compensação, a segunda-feira foi o melhor dia, sem sombra de dúvida. Acordamos cedo, tinha sol e a gente se mandou pros lados do BC (Balneário Camboriú), primeiro indo a Perequê, onde realmente fomos à praia, e depois passando no BC propriamente dito pra conhecer o lugar. E eu tenho que confessar uma coisa sobre o BC: nunca vi tanta mulher maravilhosa por m²! Que maravilha de lugar!!! Hehe... De quebra ainda voltamos a tempo pra festa que, para nossa surpresa, estava bem cheia, ainda mais que no sábado!

E então, infelizmente a terça-feira chegou e tivemos que ir embora. E que volta difícil! Apesar de todo o meu esforço de sentar o pé no acelerador e ganhar tempo, ainda sim demoramos muuuito pra chegar devido a vários problemas no caminho, principalmente nas serras. Primeiro foi um iate sendo transportado e escoltado na BR-101, devagar pra dedéu, limitando a pista a apenas uma faixa (pessoal de SP, o iate era sim o mesmo que zoneou o trânsito da cidade dois dias depois, quando finalmente chegou por aqui). Depois, três congestionamentos próximos à divisa SP-PR, um deles causado por um caminhão que bateu numa pick-up, obstruindo as duas faixas da pista e obrigando todo mundo a passar pelo acostamento.

Agora, o pior ainda estava por vir... Apesar de tudo isso que tínhamos enfrentado e da baita chuva que pegamos assim que entramos em SP (que novidade!), como eu havia ganhado tempo no resto da estrada, nossa previsão de chegada em São Paulo ainda era muito boa, o que me deixava satisfeito. No entanto, no fundo eu sabia que Murphy num ia deixar por menos... E num deixou mesmo! Não é que na última serra (segundo alguns caminhoneiros ficaram sabendo pelo rádio, pois nós não vimos nada) um caminhão conseguiu a proeza de passar a carreta na frente do cavalo (cavalo = parte do caminhão que puxa a carreta) e ficar atravessado na pista inteira? E o pior é que parece que o motorista ficou preso nas ferragens! Conclusão: ficamos mais de uma hora parados na estrada, a ponto de descermos do carro e ficar andando na pista! Isso sem falar na escuridão, já que eram mais de 22 h. Fui chegar em casa mais de uma da manhã, ainda mais porque tive que fazer novamente o ?tour? por São Paulo, levando um pro Belenzinho e o outro pra Interlagos dessa vez...

E então, ficaram cansados de ler? Imaginem eu então que dirigi os 1609 km e ainda fiquei de pé nas festas! Hehehe... Mas valeu a pena, bastante! E como não podia deixar de ser, como toda viagem em turma tem uma música tema, essa não podia deixar por menos. Então, aí vai letra... E esperem os próximos posts!


Don't Stop Me Now
(Words and music: Freddie Mercury - Performed by Queen)

Tonight I'm gonna have myself a real good time
I feel alive and the world turning inside out Yeah!
And floating around in ecstasy
So don't stop me now don't stop me
'Cause I'm having a good time having a good time

I'm a shooting star leaping through the sky
Like a tiger defying the laws of gravity
I'm a racing car passing by like Lady Godiva
I'm gonna go go go
There's no stopping me

I'm burning through the sky Yeah!
Two hundred degrees
That's why they call me Mister Fahrenheit
I'm trav'ling at the speed of light
I wanna make a supersonic man out of you

Don't stop me now I'm having such a good time
I'm having a ball don't stop me now
If you wanna have a good time just give me a call
Don't stop me now ('cause I'm havin' a good time)
Don't stop me now (yes I'm havin' a good time)
I don't want to stop at all
I'm a rocket ship on my way to Mars
On a collision course
I am a satellite I'm out of control
I am a sex machine ready to reload
Like an atom bomb about to
Oh oh oh oh oh explode

I'm burning through the sky Yeah!
Two hundred degrees
That's why they call me Mister Fahrenheit
I'm trav'ling at the speed of light
I wanna make a supersonic woman of you

Don't stop me don't stop me
Don't stop me hey hey hey!
Don't stop me don't stop me ooh ooh ooh (I like it)
Don't stop me don't stop me
Have a good time good time
Don't stop me don't stop me Ah

I'm burning through the sky Yeah!
Two hundred degrees
That's why they call me Mister Fahrenheit
I'm trav'ling at the speed of light
I wanna make a supersonic man out of you

Don't stop me now I'm having such a good time
I'm having a ball don't stop me now
If you wanna have a good time just give me a call
Don't stop me now ('cause I'm havin' a good time)
Don't stop me now (yes I'm havin' a good time)
I don't want to stop at all

sexta-feira, outubro 15, 2004

Oktoberfest 2004

Antes de mais nada eu queria dizer que o sumiço de posts nesses últimos dias nada teve a ver com o anterior. O problema é que eu realmente não tive tempo pra sentar a uma hora decente na frente do micro pra escrever, graças a alguns processos seletivos de que estou participando e outras coisas que, se não tiravam meu tempo, tiravam a disposição pra escrever com clareza e decência. Além disso, eu fui pra Blumenau no feriado (sim, eu fui pra Oktoberfest!!!) e obviamente num deu pra escrever absolutamente nada.

No entanto, quero ver se aproveito o final de semana pra escrever tudo o que está na minha cabeça, algumas coisas que estavam por aqui desde antes da viagem (inclusive a explicação do último post que deixou todo mundo meio preocupado) e obviamente um montão de coisas sobre a Oktober, que como diriam as minhocas de lá (pra quem não sabe, minhoca = mulher da terra, ou seja, do local), foi massa!! :-) Depois então vou postando aos poucos...

Porém, só pra atiçar a curiosidade, aqui vão alguns dados da viagem por antecipação:

- Foram 1609 km percorridos, de carro, contando ida, volta e passeios pela região;

- O Tex aqui dirigiu os 1609 km, vê se pode uma coisa dessas!

- Dos 4 dias de viagem, exatamente 24 horas foram perdidas dentro do carro!

- Foram gastos R$ 240 de combustí­vel, que foram divididos por 3, ou seja, R$ 80 pra cada. Como não tem pedágio no caminho, fica muito óbvio que é muito mais vantajoso ir de carro que de ônibus, já que a passagem do ônibus mais fuleiro custa R$ 55,00.

- A Vaca Selvagem pode ser considerada o ponto principal da viagem e do local, sendo preponderante na realização de 90 % das piadas do feriado. No entanto, caros leitores, podem tirar a vaca, ou melhor, o cavalinho da chuva, pois a vaca selvagem é uma piada interna impossível de ser explicada! (E não, a vaca selvagem é realmente uma vaca, não é nenhuma mulher!! Que mente mais poluí­da a de vocês! Hehe).

Bom, gente, depois eu escrevo contando as bobeiras da viagem... Ah, e não percam a incrível volta à ativa do chato do Murphy (pois é, é só a gente tirar o nariz pra fora de casa que ele aparece... Hunf!). Fuiii...

terça-feira, setembro 28, 2004

(Quase) Inacreditável...

"... Eu não quero nem sexo!"

Tô chocado... E num é pela frase em si, mas por quem ela foi dita...

PORQUE FUI EU QUE FALEI, PÔ!

E o pior de tudo é que a frase foi sincera...

Tá bom, já sei, já tô indo arrumar a minha trouxinha pra ser internado no hospí­cio mais próximo...

quarta-feira, setembro 22, 2004

Jantando fora

- Juliana, posso falar com você um minuto?
- Claro, amor. Pelo jeito o assunto é sério, pra você ter me chamado pelo nome inteiro...
- Na verdade é, sim... Acho que você não vai gostar muito do que eu vou contar...
- Ihhh... Eu já não estou gostando! O que foi que aconteceu?
- Na verdade vem acontecendo há muito tempo...
- Há muito tempo!!!!? Muito tempo quanto, Eduardo!!!!?
- Não sei ao certo. Mas vem de um certo tempinho antes de nos casarmos, um ano, talvez um ano e meio antes...
- Um ano e meio antes do nosso casamento!!!!? Ah, eu não estou gostando nada disso, Eduardo, nada!
- Eu sei que não. Mas eu não agüento mais mentir pra você...
- Mentir pra mim? Muito bonito, quer dizer então que além de estar escondendo algo de mim por todo esse tempo, você ainda vem mentindo pra mim? Eduardo José, é melhor você contar isso logo de uma vez porque quanto mais você enrola, mais se complica!
- Bom, na verdade tem a ver com aqueles freqüentes jantares com clientes...
- Seu filho da mãe! Eu devia ter desconfiado, eu sou uma burra, mesmo! Então não havia jantar algum?
- Mais ou menos, é que...
- Mais ou menos!? Quer dizer que você ainda a levava pra jantar?
- Hein? Levava quem, amor?
- Como assim, ?levava quem?, seu cafajeste? A vadia com quem você vem me traindo por todo esse tempo! E não me chama de amor, ainda tem coragem, seu cachorro!?
- Não, não, não, Ju, pelo amor de Deus, você entendeu tudo errado, num tem vadia nenhuma!!!
- Como não!? Mulher que sai com homem casado agora mudou de nome? Ou será que você também não contou a ela que é casado e enganou a ela também, seu cachorro? É isso?
- Nãããão! Pára com isso, Ju, não tem vadia alguma nem qualquer outra mulher! Você é a única mulher na minha vida!
- Sou? Então se não é outra mulher... Ah, meu Deus, você ta me traindo com outro homem? Então você é gay, Eduardo?
- Vira essa boca pra lá, Juliana! Acho que já dei provas suficientes a você de que eu gosto de mulher!
- Ah... sei lá... E se você for ?agente duplo? ?
- Affff! Eu, hein? Quer parar com esse festival de abobrinha e me escutar? Nunca ouvi tanta bobagem junta!
- Tá bom, desculpa... Mas se não é outra mulher, nem outro ? ai credo- outro homem, não vejo motivo pra tanto segredo, tanto cuidado pra me contar...
- Não?
- Não, meu amor... Tenho certeza de que, seja o que for, eu vou entender.
- Promete, amor?
- Claro que prometo, querido!
- Então vou contar... O motivo pelo qual não tenho jantado em casa quase todos os dias é que...
- Faaaala, amoor! Eu já disse que vou entender!
- ...é que a sua comida é horrível!
- SEU CRETINO! SAI JÁ DA MINHA FRENTE!!!

quarta-feira, setembro 15, 2004

Lancinante

As palavras saíam de minha boca,
Porém pareciam não a mim pertencerem.

Era como se fossem de um discurso pré-escrito,
Preparado,
Elaborado,
De palavras cuidadosamente escolhidas
E medidas.
Porém, de um discurso não composto por mim.

Mas como poderiam aquelas palavras,
De alguma maneira sendo enviadas naquele momento por meu cérebro à minha boca,
Não a mim pertencerem?
E por que tais palavras doíam tanto em mim, que as estava pensando?

E foi então que percebi.

As palavras eram por mim pensadas.
As palavras eram por mim elaboradas.
As palavras eram por mim escolhidas e medidas.

No entanto, eram as mesmas que outrora a mim haviam sito ditas.

E então o desespero tomou conta de meu corpo,
Pois compreendi a dimensão da dor que aquelas palavras,
Aquelas malditas palavras,
Desta vez por mim proferidas,
Estavam causando.

Eu as conhecia.
E sabia,
Como saberei para o resto de minha vida,
O quanto podem doer...


?Everything that has a beginning, has an end?

domingo, setembro 12, 2004

Melancolia ?

Olhem só a lista de músicas do meu Winamp:

01. Lifehouse ? Everything
02. R.E.M. ? Everybody Hurts
03. Five for Fighting ? Superman
04. Billie Myers ? Kiss The Rain
05. Eva Cassidy ? Fields of Gold
06. Eva Cassidy ? Time After Time
07. Evanescence ? My Immortal (band version)
08. Evanescence ? Going Under
09. Van Halen ? Can´t Stop Lovin? You
10. Hoobastank ? The Reason
11. Lifehouse ? Take me Away
12. Mick Jagger ? Hard Woman
13. Oswaldo Montenegro ? Agonia
14. R.E.M. ? The One I Love (Acústico)
15. Radiohead ? Faker Plastic Trees
16. Roxette ? Never is a Long Time
17. R.E.M. ? At my most beautiful
18. Evanescence ? Solitude
19. Evanescence ? Hello

Dizem que as músicas que a gente ouve denotam o nosso estado de espírito... Se for verdade, pelo nível de melancolia das músicas eu acho que num tô numa fase muito interessante, num acham? :-)

O pior é que eu até ando me sentindo meio animadinho (sem motivo, é verdade). Vai ver eu to usando em mim mesmo outra música: ?The Great Pretender?

sábado, setembro 04, 2004

Everybody Hurts

(R.E.M.)

When your day is long and the night
The night is yours alone
When you're sure you've had enough of this life
Well hang on
Don't let yourself go, 'cause everybody cries
and everybody hurts, sometimes ...
Sometimes everything is wrong,
Now it's time to sing along
When your day is night alone (hold on, hold on)
If you feel like letting go (hold on)
If you think you've had too much of this life
Well hang on
'Cause everybody hurts
Take comfort in your friends
Everybody hurts
Don't throw your hands, oh no
Don't throw your hands
If you feel like you're alone
no, no, no, you're not alone
If you're on your own in this life
The days and nights are long
When you think you've had too much
of this life, to hang on
Well everybody hurts,
sometimes, everybody cries,
And everybody hurts ...
sometimes
But everybody hurts sometimes
So hold on, hold on, hold on, hold on, hold on,
hold on, hold on, hold on, hold on, hold on
Everybody hurts
You're not alone


Enquanto eu num escrevo nada inteligente, melhor deixar a música se expressar por mim...

domingo, agosto 22, 2004

Aniversário de engenheiro

Hoje faz 1 ano que eu recebi o meu CREA... Faz 1 ano que eu me livrei daquela maldita faculdade... Um ano que tudo começou a parecer que iria andar, que parecia que o maior obstáculo havia sido superado.

No entanto, quando você pensa que passou pelo maior muro da sua vida, logo aparece um muito maior que vc num faz idéia de como atravessar...

Mas tudo bem... eu ainda descubro uma maneira de passar por mais esse.

PS: Parabéns ao Robert Scheidt, o "Michael Schumacher" do Iatismo, pelo bicampeonato olímpico conquistado hoje, de forma brilhante. O resultado do Scheidt é um baita brilho em meio a um até então pí­fio desempenho do Brasil nas Olimpí­adas (mas que não é culpa dos atletas e sim dos dirigentes do COB e do Ministério do Esporte). Mas também não dava pra esperar outra coisa de um heptacampeão mundial, não?

quarta-feira, agosto 18, 2004

Haja coração

Meu coraçãoo pode não estar bom no sentido amoroso da coisa, mas depois do jogo de vôlei masculino Brasil x Itália de hoje (ou ontem, já é mais de meia-noite) eu posso dizer que pelo menos fisicamente ele vai muito bem... Senão eu num tava aqui pra contar história!

Haja coração! Nunca vi um jogo tão disputado....

33x31 no Tie-break! Ninguém merece, pô...

quarta-feira, agosto 11, 2004

Os Fantasmas contra-atacam

A despeito de toda decepção ocorrida nos últimos tempos, eu não deveria estar pensando em quem estou pensando.

Cadê o Padre Quevedo? Sai daqui, assombração!!!!!

sexta-feira, agosto 06, 2004

Frase da semana

Eu não ando com a menor vontade de escrever... Acho que a latência da minha vida tá baixando no quesito "criatividade bloguí­stica" tb. As coisas estão muito complicadas na minha cabeça, no meu coração e na minha vida, ao mesmo tempo que estão completamente sem graça. E, dessa maneira, eu fico sem graça também e sem inspiração alguma pra escrever algo de útil.

Mas pra num deixar esse blog sem nada, aqui vai a frase da semana, com a qual eu me diverti um bocado. Eu não costumo concordar com o Maluf, mas tenho que admitir que essa frase foi muito boa...


"Não fica chateada, Marta, mas São Paulo não aG6uenta você mais quatro anos com essa gastança" (Maluf para Marta, durante debate na TV Bandeirates) "


Agora, engraçado meeesmo (pra num dizer trágico) foi o Maluf dizer que iria analisar se os CEU's são ou não uma boa solução para a cidade e que, caso chegue a conclusão de que são uma boa medida, não irá fazer mais 24 como pretende fazer a prefeita atual, mas que faria logo uns 100 de uma vez!!! Eu fiquei uns 5 min rindo dessa, como é que ele consegue ser tão cara-de-pau? Faz tanto tempo que eu ouço as bobagens que o Maluf fala, mas a cada dia que passa ele consegue me surpreender e se superar no quesito cara-de-pau! Impressionante...


segunda-feira, julho 26, 2004

Um pouquinho de alegria, afinal, ninguém é de ferro

Interrompemos o mau humor deste blog para um comunicado importante:

CHUUUUUUUUUPA ARGENTINA!!!!

Nada melhor para alegrar um final de semana chato, solitário e frio pra dedéu do que ganhar nos pênaltis da Argentina numa final de Copa América, após empatar o jogo a 8 SEGUNDOS do fim e, principalmente, após eles terem ficado provocando, fazendo firula, passando o pé em cima da bola e tentando irritar os brasileiros após terem feito 2x1 aos 42 min do 2º tempo.

O momento Mastercard da semana será, sem dúvida alguma, a cena incrí­vel da delegação argentina todinha reunida assistindo, com cara de bunda, à seleção brasileira recebendo as medalhas e a taça de campeão. ISSO, num tem preço!!!!

PS: Eu não publiquei a foto com a cena acima citada porque não achei em site nenhum ainda. Mas logo logo algum espí­rito de porco acha, manda por email e eu a adiciono aqui... :-)

segunda-feira, julho 19, 2004

Cartão de isenção

Existem certas situações na vida as quais deveríamos poder escolher não ter de enfrentar, principalmente no tocante a relacionamentos. Deveria haver algo que simplesmente nos permitisse se declarar incapaz de suportar, realizar ou confrontar. Você diria: ?Lamento, mas esta é uma situação com a qual não posso lidar. Por favor, passe-me outra que esteja no limite de minhas possibilidades?.

Uma vez li no livro de Jerry Seinfeld uma idéia parecida. Ele dizia que deveríamos possuir uma espécie de cartão de isenção semelhante àqueles do jogo Monopólio (Banco Imobiliário para nós brasileiros), um cartão que ao ser por nós apresentado, nos livrasse do problema sem maiores conseqüências. O único empecilho ocorreria se a outra pessoa envolvida possuísse o outro cartão, aquele que anula o efeito do seu. Falando como se eu ainda escrevesse em meu antigo blog, talvez fosse bem capaz de Murphy agir e aprontar uma dessas.

Pensando bem, talvez esteja na hora de aprender a lidar com certas situações ou então vou acabar internado no hospício mais próximo...

domingo, julho 11, 2004

Latência

O texto de Cazuza talvez seja forte demais.
Ou por que não admitir que realmente é?

Não estou fingindo que perdoei,
Pois talvez nem mesmo haja o que perdoar...

De maneira alguma existe rancor ou mágoa.
E de maneira alguma irei permitir destruir o que foi construído,
O que foi belo, sincero e verdadeiro.
De maneira alguma vou fingir não ter vivido
O que vivi intensamente.

De maneira alguma negarei ainda existir carinho,
Afeto,
Saudade.

E que tolo seria eu se não admitisse que ainda existe amor.
Muito amor.

Porém, também existe dor e sofrimento.
Uma dor que escondo principalmente de mim
E que não está na hora de escancarar.

Vamos deixá-la aqui escondida por enquanto.
Quieta e latente,
Como um parasita.

E que o tempo se encarregue do resto...

segunda-feira, julho 05, 2004

Uma Nova Esperança

Um novo começo. É isto o que este blog significa pra mim, em diversos sentidos.

O reinício de um blog outrora existente...

O reinício de um blogar com outras perspectivas...

O reinício de uma vida, da busca de sonhos que foram despedaçados contra a minha vontade. Mais uma vez...

Nos últimos anos minha vida tem sido composta por ciclos com começo, meio e, infelizmente, fim. Talvez esse ?infelizmente? não seja tão infeliz assim, talvez venha sendo o melhor que poderia acontecer até então, só o tempo poderá dizer. Porém, o fim de cada ciclo sempre dói e começar de novo é sempre muito difícil. Nem sempre estamos certos se as coisas realmente estão mudando pra melhor, principalmente quando a dor insiste em tentar sufocar-nos através de um aperto imensurável dentro do peito. Entretanto, deixar que a dor vença seria desistir de convicções, pensamentos e desejos pelos quais venho lutando por toda minha vida.

Aliás, desistir de escrever seria também deixar para trás algo que sempre adorei fazer e que várias pessoas sempre me incentivaram a fazer, apesar da faculdade de engenharia. Porém, eu precisava mudar, repensar muita coisa e planejar diversas outras antes de novamente lançar-me a escrever textos, pois como poderia eu exprimir sentimentos e desejos sem saber quais são eles e como alcançá-los?

Existe um mundo novo abrindo-se para mim, um mundo com o qual acho que já vinha sonhando há muito tempo, mas que não tinha coragem de enfrentar devido à dor que sabia que sentiria ao ter de abandonar algumas coisas que tinham e ainda têm muita importância pra mim.

No entanto, agora não há mais saída. O mundo está a minha frente e eu não tenho alternativa senão encará-lo de frente. O medo e a dor ainda estão aqui, tentando consumir-me por dentro... e não vou ser hipócrita e dizer que está ou será fácil, não. Contudo, eu vou vencer, seja qual for a dificuldade que tenha que enfrentar, pois posso ter perdido em minha vida diversas batalhas, porém nunca perdi uma guerra sequer.

Não esperem deste blog nada além de expressões sinceras de meus sentimentos mais profundos, sejam estes quais forem. Não haverá formatos nem periodicidade pré-determinados... E nem de longe isto será um diário virtual. O objetivo é este... deixar os sentimentos fluírem...

Quanto ao meu coração... este ainda vai precisar de um bom tempo de reclusão, pois é a única coisa que ainda necessitará de muito tempo de reflexão e de muitos cuidados. Porém, garanto não ter desistido de ser feliz e nem mesmo deixado de acreditar no que sempre acreditei. Apenas preciso repensar a forma pela qual eu venho buscando minhas crenças...
Por último, gostaria de dizer que não desisti de exprimir minhas opiniões sobre diversos assuntos e nem mesmo de observar a ação do tal Murphy em nossas vidas. O Murphylogia acabou sim, mas porque aquele espaço já não mais comportava tudo sobre o que eu gostaria e quero escrever. Em breve, assim que algumas outras coisas forem colocadas em ordem, pretendo iniciar um outro projeto paralelo a este, completamente independente e talvez, quem sabe, abrir este espaço para que outras pessoas também venham lutar por seus sonhos, por uma vida menos ordinária, como já foi ?...a long time ago, in a far away galaxy...?.


PS: Eu não disponibilizei o link para o antigo ?Por uma vida menos ordinária? pois seu antigo hostess, o iG, deletou-o sem aviso prévio devido ao fato de todos seus integrantes terem deixado de lá postarem há muito tempo... É uma pena, porém é o que acontece quando utiliza-se um serviço iG.