quinta-feira, novembro 11, 2004

A maldita pílula vermelha

Eu tenho pensado em escrever sobre isso já há alguns meses, desde que o Objecto e eu ficamos um bom tempo conversando depois de uma festa, dando voltas e mais voltas com o carro pelo quarteirão da casa dele.

"The Matrix doesn't have you anymore, my friend", foi o que ele disse. E ele tinha toda razão, pois a grande verdade é uma só: quando você vive, quando mergulha de corpo e alma, baixa a guarda e se permite sentir, não tem mais volta. E infelizmente não é só de alegrias que a vida é feita, há também muita tristeza e muito, muito aprendizado.

Acho que aprendi muita coisa da pior forma possível. E uma das coisas que aprendi é algo que se ouve muito por aí, mas que é um tanto quanto difícil de acreditar a princípio: que nesta vida só podemos contar com nós mesmos, absolutamente mais ninguém.

Claro que nós temos amigos em que podemos confiar. Poucos, é verdade, mas temos, não estou aqui dizendo que as pessoas não se importam umas com as outras, pelo menos não todas. Mas existem situações em que ninguém pode ajudar e temos que estar preparados pra isso. E a verdade é que nós nunca estamos...

Também aprendi que pra tudo tem limite, absolutamente tudo. Não existe regra sem exceção e nós temos que aprender a reconhecê-las. Sabem aquele ditado do "melhor se arrepender do que fez, do que se arrepender do que não fez"? Pois é... Pra ele também tem... Regras, ditados, sonhos, crenças e ideais são lindos quando se tem 16 anos de idade ou quando ainda se vive fora do mundo real. Porém, depois de tomada a pílula vermelha tudo se torna muito mais complicado.

Quanto ao amor... Bom, eu ainda tenho que aprender muita coisa sobre essa matéria...

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